quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mãe é Mãe...

Quatro mães católicas estão tomando um chá, e como toda mãe gosta de falar dos filhos como sendo os mais bonitos, inteligente, influentes e poderosos do mundo, então a primeira mãe diz:


-- Meu filho é padre.  Quando ele entra em qualquer lugar todos se levantam e dizem:  "Boa tarde, Padre!"


A segunda mãe não fica para trás e comenta:



-- Pois meu filho é bispo. Quando ele entra em uma sala, com aquela roupa, todos param o que estão fazendo e dizem: "Sua bênção, Bispo!"


A terceira mãe, calmamente, acrescenta:



- Pois o meu é cardeal. Quando entra em uma sala todos se levantam, beijam o seu anel e dizem: "Sua bênção, Eminência!"


A quarta mãe permanece quieta...
No entanto a mãe do cardeal não deixa por menos e para provocar, pergunta à ela :
 
-  E o seu filho, não é religioso ?

A quarta mãe responde:
 
-- Meu filho tem 1,90 m, é bronzeado, com olhos verdes, pratica musculação e trabalha como stripper.

Quando entra numa sala, todo mundo olha e diz :


"MEEEEEEEUUUUUUUUUUU DEEEEUUUUSSSS!!!!!!"
 
Autor desconhecido.

terça-feira, 29 de junho de 2010

FOTO DE HERPES GENITAL

Foto de herpes genital em penis

foto de herpes genital em vagina

Esclarecimentos sobre herpes nos marcadores de Sexualidade e DST's
Postagem com o nome: "herpes genital"

A autora deste artigo diponibilaza de uma e-mail para comunicar-se com os interessados em maiores informações: enfermeira.enila.ariem@hotmail.com

HERPES GENITAL

CONCEITO

Virose transmitida predominantemente pelo contato sexual (inclusive oro-genital), com período de incubação de 3 a 14 dias, no caso de primo-infecção sintomática, a transmissão pode-se dar, também, pelo contato direto com lesões ou objetos contaminados. Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões vesiculosas que, em poucos dias, transformam-se em pequenas úlceras.

AGENTE ETIOLÓGICO


Herpes simplex vírus (HSV), tipos 1 e 2. Pertencem à família Herpesviridae, da qual fazem parte o Citomegalovírus (CMV), o Varicela zoster vírus (VZV), o Epstein-Barr vírus (EBV), o Herpesvírus humano 6 (HHV-6), que causa o exantema súbito, e o Herpesvírus humano 8 (HHV 8). São DNA vírus e têm diferentes propriedades biológicas, variando quanto à composição química; podem ser diferenciados por técnicas imunológicas. Embora os HSV 1 e 2 possam provocar lesões em qualquer parte do corpo, há predomínio do tipo 2 nas lesões genitais, e do tipo 1 nas lesões peri-orais.

MANIFESTAÇÕES CLINICAS


Ardência e vermelhidão, seguidas de pequenas bolhas agrupadas que se rompem e formam feridas dolorosas nos órgãos genitais. As feridas podem durar de 1 a 3 semanas e desaparecem, mesmo sem tratamento. Mesmo após o desaparecimento das feridas, a pessoa continua infectada

TRATAMENTO


  • Tratamento Sintomático:
A dor pode ser aliviada com analgésicos e anti-inflamatórios. O tratamento local consiste em: limpeza das lesões  e uso de antibioticos para evitar infecções secundarias. ( infecções secundarias são infecções que aproveitam de uma outra doença para atacar o organismo, por exemplo: a pessoa te as defesas do organismo baixa por estar com herpes genital e "pega" outro tipo dee DST porque a ferida da herpes é uma "porta de entrada").

  • Tratamento Específico:
Vários medicamentos foram utilizados para o tratamento das infecções herpéticas, mas nenhum deles provou ser completamente eficaz na erradicação do vírus. Não existe tratamento que proporcione a cura definitiva do herpes genital. Deve ser evitada conduta intempestiva, como o uso de substâncias irritantes e/ou corticosteróides.

SEGUIMENTO PÓS-TRATAMENTO

Retorno após duas semanas, para avaliação, e mesmo durante e após o tratamento não deve se deixar de usar presevativos


Obs. Não foi colodado nomes de medicamentos utilizados nos tratamento nem as doses para evitar a automedicação, as informações contidas aqui não substituem uma consulta ao seu medico.


A autora deste artigo diponibilaza de uma e-mail para comunicar-se com os interessados em maiores informações: enfermeira.enila.ariem@hotmail.com

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comum em todo o mundo, são muito freqüentes em nosso meio, bastando dizer que, de cada dez consultas realizadas no Brasil, duas são relacionadas a esse tipo de doença.


As DST são doenças que passam de uma pessoa para outra através da relação sexual sem preservativo, seja de homem com mulher, homem com homem ou mulher com mulher. Qualquer pessoa pode contrair essas doenças. Ao contrário do que muitos pensam, as DST podem causar doenças graves, podendo causar problemas sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebês prematuros, deficiência física ou mental nos bebês de grávidas contaminadas. Além disso, quando uma pessoa apresenta uma DST tem uma chance maior de pegar outra DST, inclusive a Aids.

A maioria das doenças sexualmente transmissíveis tem cura, mas devem ser corretamente diagnosticadas e tratadas por profissionais de saúde. Siga o tratamento até o final e informe os seus parceiros que está com uma DST, evitando que o problema continue.

CONCEITO


As DST são doenças causadas por vírus, bactérias ou outros micróbios. Transmitem-se, principalmente, nas relações sexuais, e são para a saúde publica um grave problema, pois:

  • Facilitam a transmissão sexual do HIV (vírus da Aids);
  • Quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem levar a pessoa portadora a ter complicações graves e até a morte;
  • Algumas DST, quando acometem gestantes, podem provocar o abortamento ou o nascimento com graves malformações.
Quando não tratadas adequadamente, as DST podem causar sérias complicações, além do risco de pegar outras DST, inclusive o vírus da AIDS.
Essas complicações podem incluem:
  • Esterilidade no homem e na mulher (a pessoa não pode ter mais filhos);
  • Inflamação nos órgãos genitais do homem, podendo causar impotência sexual;
  • Inflamação no útero, nas trompas e ovários da mulher, podendo complicar para uma infecção em todo o corpo, o que pode causar a morte; 
  • Mais chances de ter câncer no colo do útero e no pênis; 
  • Nascimento do bebê antes do tempo ou com defeito no corpo ou até mesmo a sua morte na utero da mãe ou depois do nascimento.
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domingo, 27 de junho de 2010

ESCLEROSE MÚLTIPLA (EM)

1. Definição:

Caracteriza-se por áreas de desmielinização localizada disseminadas no cérebro e na medula espinhal.

Sintomas são: anormalidades visuais e oculomotoras, parestesias, fraqueza, espasticidade, disfunção urinaria e alteração cognitiva leve. Os déficits neurológicos são múltiplos, com remissões e exacerbações, levando gradualmente à incapacidade.

O diagnóstico se faz pela história de remissões e exacerbações.

O tratamento inclui corticosteróides, em exacerbações agudas, drogas imunomoduladoras para prevenir exacerbações e medidas de suporte.

2. Incidência:

Acredita-se que a esclerose múltipla envolva um mecanismo imunológico. Uma causa postulada é a infecção por um vírus latente (não identificado) que, quando ativado, desencadeia a resposta imune secundária.

Aumento da incidência em certas famílias e alótipos de antígeno leoucociotário humano (HLA) (HLA-DR2) sugerem a suscetibilidade genética. A doença é mais comum entre indivíduos que passaram seus primeiros 15 anos de vida em climas temperados (1/2000) que nos passaram em climas tropicais (1/10000). O tabagismo também parece elevar o risco. A idade de inicio varia de 15 a 60 anos, tipicamente de 20 a 40 anos; as mulheres costumam ser um pouco mais afetada.

3. Fisiopatologia:

Ocorrem em áreas localizadas de desmielinização (placas), com destruição da oligodendroglia, inflamação perivascular e alterações químicas nos constituintes lipídicos e protéicos da mielina, dentro e ao redor das placas. A lesão axonal é possível, mas os corpos celulares e axônios tendem a permanecer relativamente preservados. Há desenvolvimento de glicose fibrosa nas placas que são disseminadas pelo SNC, especialmente na substância branca, em particular nas colunas laterais e posteriores (na região cervical), nervos ópticos e áreas periventriculares. Tratos no mesencéfalos, ponte e cerebelo também são afetados. A substância sinzenta no cérebro e na medula espinal pode ser afetada, mas em extensão muito menor.

4. Sinais e Sintomas

Esclerose múltipla se caracteriza por vários déficits do SNC, com remissões e exacerbações recorrentes. Ocorre em média três exacerbações por ano, mas a frequência é muito variada.Os sintomas iniciais mais comuns são parestesias em uma ou mais extremidades, no tronco, ou em um lado da fase; fraqueza ou atitude desajeitada em uma perna; e distúrbios visuais(por exemplo perda parcial da visão e dor em um olho em decorrência de neurite óptica retrobulbar,diplopia decorrente de paralisia ocular, escotomas). Outros sintomas inicias comuns incluem discreta rigidez ou cansaço pouco usual de um membro, distúrbio pequeno da marcha, dificuldade de controle vesical, vertigem e distúrbios afetivos leves; em geral, todos indicam envolvimentos localizados no SNC e podem ser sutis. Calor excessivo pode exacerbar temporariamente os sintomas e sinais.

Incapacidade cognitiva leve é comum. Apatia, dificuldade de julgamento ou desatenção pode ocorrer. Distúrbios afetivos, incluindo labilidade emocional, euforia ou depressão são comuns. Poucos pacientes apresentam convulsões.

4.1. Nervos Cranianos:

Neurite óptica unilateral ou assimétrica e oftalmoplegia internuclear são típicas. A neurite óptica causa perda da visão. A oftalmoplegia internuclear resulta de lesão no fascículo longitudinal, que conecta o terceiro, quarto e sexto núcleos dos nervos ópticos. Durante o olhar horizontal, a adução de um dos olhos esta diminuída, com nistagmo do outro olho (que Abduz); a convergência permanece intacta. Oscilações rápidas e pequenas amplitudes do movimento do olho, no olhar direto (primário) para frente (nistagmo pendular), são incomuns, mas características de EM. Vertigens são comuns. Dormência ou dor facial unilateral intermitente, paralisia, ou espasmo podem ocorrer.

4.2. Motores:

Fraqueza é comum. Em geral, reflete lesão do tronco corticospinal na medula espinhal, afeta de preferência as extremidades inferiores e é bilateral e espástica. Os reflexos tendinosos profundos estão geralmente maiores, com resposta extensora plantar e clono.

Paraparesia espática causa marcha rígida e desequilibrada; em casos avançados, pode confinar o paciente a uma cadeira de rodas.

Espasmos flexores dolorosos em resposta a estímulos sensitivos pode surgir tardiamente.

Tremores intencionais, em que o membro oscila durante o movimento linear, podem simular dismetria cerebelar.

Cerebelares: Na doença avançada, a taxia cerebelar associada á espasticidade pode causar incapacidades intensas. Outra manifestações cerebelares incluem fala lenta, fala escandida.

Sensitivos: Parestesias e perdas parciais de qualquer tipo de sensibilidade são comuns e em geral localizadas ( mãos e pernas). Vários distúrbios sensitivos dolorosos (por exemplo, queimação ou sensação de choque elétrico) podem ocorrer espontaneamente ou em resposta ao toque, em especial quando a medula é afetada. As alterações sensitivas objetivas tendem as ser transitórias e de difícil demonstração.

Medula espinhal: O envolvimento em geral causa disfunção vesical, retenção parcial de urina, incontinência urinaria discreta. Constipação, disfunção erétil em homens e anestesia genital em mulheres pode ocorrer. Incontinência urinaria e fecal francas podem surgir na doença avançada.


5. Diagnostico.

O diagnóstico da Esclerose Múltipla se baseia na anamnese,achados clínicos e testes laboratoriais de suporte.Os critérios para estabelecer o diagnóstico incluem dois ou mais surtos de sintomas neurológicos refletindo o envolvimento predominante de lesões na substância branca (nervo óptico ou tratos corticospinhais). São identificados padrões de dois tempos:(1) dois ou mais surtos,cada um durando mais de 24 horas e separados por não menos que um mês;ou(2) déficites cronicamente progressivos persistindo por pelo menos seis meses.O paciente pode apresentar um embaçamento da visão e formigamento dos braços ocorrendo esporadicamente por diversos meses.

Vários testes são usados para auxiliar no diagnóstico.

1)Exame de LCS:A contagem de células e de proteínas é normal ou levemente elevada.Os pacientes com Esclerose Múltipla apresentam aumento de gamaglobulina(IgG),mais do que 15% da proteína total(visto em 70% dos pacientes)e bandas oligoclonais de IgG em eletroforese de agarose(vistas em 85% a 90% dos pacientes).

2)Imagem por Ressonância Magnética(RM) é um instrumento sensível para confirmar a doença quando usado junto com outros dados clínicos e o LCS.a RM é capaz de detectar tanto lesões pequenas quanto grandes, com alta resolução. A aparência de múltiplas lesões espalhadas pelo cérebro e medula espinhal é altamente sugestiva de Esclerose Múltipla,também é usada para documentar a progressão da doença.

3)Teste de Potenciais Evocados:A presença de lesões desmielinizantes nas vias sensoriais pode ser confirmada por potenciais evocados visuais, auditivos ou somatosensoriais.Lactências prolongadas e distúrbios de condução podem revelar a presença de lesões silenciosas e oferecer confirmação da doença quando considerados com outros sintomas que se apresentam.

5.1. Testes de Diagnóstico.

TESTE ACHADO.

Líquido cerebrospinal Geralmente uma composição anormal de proteína

Potenciais visuais evocados Latência prolongada(as mesmas alterações com todas as causas de neurite óptica,compressão de nervo óptico e outras causas de perda visual).

Tomografia Computadorizada(TC) Áreas espalhadas de densidade aumendo cérebro tada(manchas brancas naTC de alto contraste).

Imagem por Ressonância Magnética Áreas espalhadas detecido nervoso (RM) anormal.

5.2. Liquido Cerebroespinal EM.

Pressão normal
Aparência normal
Contagem de células normal ou células brancas levemente aumentadas
Conteúdo de proteínas normal ou levemente elevado
Gamaglobulina mais de 15% das proteínas totais
Bandas digoclonais positivo em 85%-90% com Esclerose Múltipla falso-positivo em 4% de todos os acientes
IgG tipicamente aumentado.

6. Possíveis Complicações.

► Disfunção respiratória.

► Infecções: na bexiga, respiratórias e sepse.

► Complicações decorrentes da Imobilidade.

► Disfunções da Fala, voz e linguagem.

7. Tratamento.

Para o tratamento da esclerose múltipla (EM) existe de duas formas para tratar diretamente o a EM ou para tratar os efeitos resultantes da EM, que visam aliviar os sinais e sintomas do paciente. Apesar de que o tipo do tratamento vai depender da fase em que o paciente esta no momento pode ser:

7.1. Crise Aguda:

O tratamento nas crises agudas de EM é medicamentoso, com corticosteriodes ou hormônios adrenocorticotroficos, agentes imunossupressores, o beta-interferon, o Co-polimero1 e o acetato de glateramer.A ação dos medicamentos visam diminuir a infecção, recidiva, exarcebação, estabilizar a evolução e reduzir a taxa de incapacidades em pacientes com EM recidivante- remitente.

7.2. Tratamento dos sintomas crônicos:

No tratamento dos sintomas crônicos, assim como o da crise aguda também tem medicações, como o baclofeno, dantroleno, diazepam, aantadine (controle da fadiga), antidepressivos, antibióticos, laxativos, carbasmazepina, fenotoina, perfenazina/amitripilina. Já os outros tipos de tratamentos dos sintomas da EM na fase crônica envolve em alguns casos o tratamento cirúrgico e bloqueio dos nervos e alguns não invasivos como a terapia ocupacional e a fisioterapia.

8. Cuidados de Enfermagem na EM.

O cuidado de enfermagem é baseado em algumas etapas do SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem), começando com a Avaliação de Enfermagem, Diagnostico de Enfermagem para EM Intervenção de Enfermagem, e a Avaliação dos Resultados de Enfermagem.

8.1. Avaliação de Enfermagem.

Consiste na observação e avaliação da força muscular, coordenação, marcha, nervos cranianos, função de eliminação, exploração adequada sobre atividades e funções sexuais, adaptação e ajuste do paciente e da família assim como colher informações sobre os sistemas e materiais de apoio disponíveis para auxiliar o paciente com EM seja na fase aguda ou na crônica.

8.2. Diagnostico de Enfermagem.

O diagnostico de enfermagem consiste em avaliar paciente a procura de alterações que podem ou não ser causadas pela EM para que possa ser elaborado um plano de ação, ou seja, a intervenção de enfermagem. Dando um especial enfoque as possíveis alterações próprias de quem tem a EM, dentre elas é comum encontrar:

► Mobilidade física comprometida relacionada à fraqueza muscular, espasticidade e falta de coordenação;

► fadiga relacionada ao processo patológico e ao estresse da adequação;

► Alterações sensorial-perceptual e/ou eliminação urinaria alterada que se prende devido p processo patológico;

► Processos familiares alterados ligados a incapacidade de preencher as funções esperadas;

► Disfunção sexual relacionada ao processo da doença.

8.3. Intervenção de Enfermagem.

A intervenção de enfermagem é um conjunto de ações que são programadas com base no que foi observado no diagnostico de enfermagem, onde suas prioridades é minimização dos sinais e sintomas que a EM pode causar buscando uma rápida recuperação do paciente intervindo, auxiliando-o onde mais necessita de acordo com observações de enfermagem especificas ao cuidado da EM, que são:

8.3.1. Promovendo a Função Motora.

Geralmente esta etapa do cuidado compete ao profissional de fisioterapia, que vão estimular a movimentação do paciente, alongando e fortalecendo a musculatura ensinando o paciente e seus familiares como ajudar-lo a se estimular, no caso de falte desse profissional da saúde o enfermeiro norteara sua ações à estimular a deambulação e orientar exercícios que ajudam a melhorar o tônus muscular, dando todas as orientações necessária para o bom entendimento dos exercícios tanto pela família como pelo paciente frisando a importância da movimentação ao paciente com EM.

8.3.2. Minimização da Fadiga.

Na minimização da fadiga é devido ao fato do cansaço comum devido a patologia, deve-se explicar ao paciente que a fadiga é uma parte integrante da EM, sendo importante enfatizar a necessidade de evitar-la e também aos seus agravante como falta de repouso, calor ou exercícios em excesso, deixando claro que é muito importante que pratique exercícios físicos, mas com moderação nunca forçando alem dos seus limites, que desenvolva uma vida saudável com dieta, repouso, exercícios, relaxamento e sono equilibrados.

8.3.3. Otimização da Função Sensorial.

Estimular o paciente a procurar ou encaminhar-lo ao oftalmologista, fornecer um ambiente seguro, mantendo a disposição do mobiliário e artigos pessoais inalterada permitindo a melhor familiarização com sua localização, o chão livre de obstáculos, se possível, com material antiderrapante, ajudar-lo a se adaptar e incentiva-lo a se locomover sozinho apesar de qualquer alteração sensorial que porventura possa ter.

8.3.4. Mantendo a Eliminação Urinaria.

Garantir e incentivar a ingestão hídrica adequada, avaliar e ensinar o paciente a identificar e relatar os sinais e sintomas de uma possível infecção do trato urinário. Para paciente com recidiva de infecções pode ser feito o programa com treinamento vesical para diminuir a incontinência ou o cateterismo para evitar infecções por urina residual, anotando as micções ou volumes retirados através da sonda vesical, não se esquecendo de sempre perguntar se tem alguma queixa ao urinar.

Restringir a ingestão de alimentos salgados ou ingestão excessiva de líquido por no mínimo ate duas horas antes de dormir.

8.3.5. Normalizando os Processos Familiares.

Estimular o diálogo familiar sobre o problema, exteriorizando os sentimentos, sugerir a divisão nos afazeres e responsabilidades, para que o paciente seja mais independente não se senta um peso, além de incentivar que todas participem direta ou indiretamente do tratamento.

8.3.6. Promovendo a Função Sexual.

Estimular a comunicação aberta entre o casal e se julgar necessário sugerir aconselhamento com terapeuta ocupacional.

Educação do Paciente e Manutenção da Saúde e Cuidados Comunitário ou Domiciliar.

Estimular o paciente a pratica de atividades, principalmente que lhe dêem prazer, pois a pratica forçada logo se desanima, embora com menos intensidade, respeitando os limites próprios do corpo, evitando exposição a ambientes com muito calor ou frio excessivo, esclarecer sobre os medicamentos usados e os possíveis efeitos colaterais, mas deixando claro que os mesmos devem ser relatados, em caso de auto-injeção, ensinar a técnica correta e os cuidados que devem ser tomada tanto na conservação, administração e descarte de recipientes e agulhas da medição.

8.4. Avaliação dos Resultados.

De acordo com a primeira avaliação é feito um diagnostico um planejamento e uma intervenção de enfermagem, que é a implementação dos cuidados necessários aos pacientes e familiares. Já a avaliação dos resultados é na verdade uma reavaliação do paciente, onde será comparado o estado do mesmo no inicio do tratamento e como ele esta agora, revendo o que foi feito e com que qualidade, se foi alcançado algum objetivo, se há necessidade de tirar ou acrescentar algum procedimento aos cuidados já adotados.

O que mais é observado nesta etapa do cuidado é se o paciente consegue realizar os exercícios sem espasmos, repousa e tolera bem as atividades, se é ou não necessário mudar o ritmo ou exercício praticado, movimenta-se bem, urina regularmente, como esta o relacionamento com a família, vida sexual, adaptação ao tratamento e efeitos da EM.

9. Cuidados de Fisioterapia em EM.

9.5. REABILITAÇÃO:

O programa de reabilitação tem por princípio: reduzir as alterações do tônus muscular, favorecer o aprendizado das habilidades motoras prejudicadas, melhorar a qualidade dos padrões de movimentos, apoiar o paciente apara manter sua motivação e sua cooperação, para reforçar a terapia. Demais disso, é preciso educá-lo para enfrentar os sintomas da Esclerose Múltipla e aumentar a capacidade cardiorrespiratória, aumentando assim a resistência ao esforço físico.

9.6. FISIOTERAPIA:

Deve sei individualizada e considerar o estado de fraqueza do paciente. No início, estão indicados os exercícios passivos ou ativo-assistidos para manter a amplitude dos movimentos durante os ataques de paralisia; o emprego de gelo para reduzir a espasticidade; a administração de miorrelaxantes. Posteriormente, em alguns casos, treino de cadeira de rodas; treino com bengala ou muletas para possibilitar a marcha; treino de AVD e psicoterapia. Observa-se que os recursos redibitórios devem ser usados de acordo com estado das funções neuromusculares. Quando o paciente pode levantar-se, os exercícios são praticados em sedestação sobre a borda do leito e em bipedestação com atitude postural correta. A fim de evitar o arrastamento das pontas dos pés durante a marcha, o paciente deve aprender a fazer a contração voluntaria dos músculos flexores dorsais dos pés. Na vigência da ataxia, é necessário que o paciente movimente os braços de modo simultâneo e coordenado durante a marcha, a fim de aumentar a estabilidade. Aqui, tem indicação os exercícios de coordenação motora de Frenkel. São recomendações úteis ao paciente: pela manhã, evitar o cansaço, os ambientes quentes (usar ar condicionado se necessário), repousa após os exercícios.

Referência Bibliográfica
BEERS, Mark,H.,et al. Manual Merck: Diagnostico e Tratamento. Roca, 18º edição, São Paulo: 2008.


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Glomerulonefrite Difusa Aguda (GNDA)

DESCRIÇÃO.

A Glomerulonefrite Difusa Aguda (GNDA) este dentro da classificação das patologias primarias que acometem difusamente e em primeiro lugar o glomérulo de ambos os rins, podendo ser inflamatória ou degenerativa. Em sua maioria, acometem as crianças, principalmente em idades pré-escolar, no entanto 90% delas têm cura, 10% evoluem para a forma crônica e -1% evolui para glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP).

Glomerulonefrite (GN) é a proliferação e inflamação do glomérulo, secundárias a um mecanismo imunológico, caracterizando-se por um episódio infeccioso prévio, estreptocócico ou não, que desencadeia o quadro clínico, após um período de latência. Em geral, apresenta-se como síndrome neurítica aguda (SNA).

ETIOLOGIA

Entre as bactérias, a mais freqüentemente associada ao GN tem sido o estreptococo beta-hemolítico do grupo A, embora outros estreptococos (como o pneumococo), estafilococos, meningococos e até Mycoplasma já tenham sido relacionados à glomerulonefrite aguda.

EPIDEMIOLOGIA

A probabilidade de um indivíduo desenvolver GNDA na presença de um estreptococo nefritogênico é de 15%, sendo mais freqüente em crianças e adolescentes, sobretudo na faixa etária dos 3 aos 12 anos de idade. Menos de 5 % dos casos são vistos em crianças abaixo dos 2 anos de idade e 5 a 10% ocorrem em adultos com mais de 40 anos de idade. Raramente a doença se repete no mesmo indivíduo, O sexo masculino é o mais acometido que o sexo feminino, na proporção de 2 homens para 1 mulher.

FISIOPATOLOGIA

Na maioria dos casos a GNDA precede um caso de infecção da faringe por estreptocócico em 2 a 3 semanas, também pode seguir infecções da pele, do trato respiratório superior (caxumba, varicela-zoster, hepatite B, infecção por vírus da imunodeficiência humana), em alguns pacientes pode ser por antígenos estranhos ao corpo (soro e medicamentos, como pode ser observado no Diagrama a baixo) em outros casos o próprio tecido renal serve como antígeno incitante.












A queda na filtração glomerular resulta na retenção renal do sódio e água, produzindo edema e muitas vezes a hipertensão arterial, que pode ter outros fatores além das conseqüência da retenção hidro¬salina e da hipervolemia subseqüente.A hematúria e proteinúria são decorrentes do processo inflamatório dos capilares glomerulares, que permite a passagem de hemácias e proteína para a urina.

MANIFESTAÇÕES CLINICAS.

As manifestações clínicas da GNDA surgem após um período de latência que varia de uma a três semanas após a infecção de orofaringe, e uma média de 21 dias, após infecção de pele. Durante este período, é assintomática, contudo, é possível identificar hematúria microscópica e proteinúria em cerca de 30% dos pacientes, quando não tem período de latência deve-se atentar para a possibilidade de exacerbação de doença crônica.

O principal aspecto da GN é a hematúria que tem inicio súbito, podendo ser microscópica, macroscópica ou grosseira e a proteinúria geralmente esta presente devido a permeabilidade da membrana celular, quanto aos níveis séricos de creatinina e uréia pode aumentar a medida que o debito urinário cai. Ocorre uma redução da função renal, retenção de água e sódio, diferentes graus de edema e hipertensão arterial (HA) é notado em cerca de 75% dos pacientes.

COMPLICAÇÕES

Dentre as complicações para GNDA esta a encefalopatia hipertensiava (considerada uma urgência médica, onde é necessário reduzir a pressão arterial sem prejudicar a função renal), insuficiência cardíaca e edema pulmonar. Quando os sinais e sintomas de uremia são graves, inicia-se a diálise. Em sua forma mais grave os pacientes podem relatar cefaléia, indisposição ou dor no flanco, confusão sonolência e convulsões sendo comum à confusão com distúrbios neurológicos.

TRATAMENTO MÉDICO.

O tratamento médico em GNDA consiste em tratar principalmente os sintomas, preservar a função renal e tratar complicações imediatas, já a terapia farmacológica depende da causa da glomerulonefrite.

TRATAMENTO E CUIDADOS DE ENFERMAGEM.

A maioria dos pacientes com GN não complicadas são tratados como paciente externos. Na maioria das crianças com GNDA, a terapia mais efetiva é a restrição hídrica, de proteína, principalmente quando a uréia esta muito elevada, assim como o sódio em caso de hipertensão, edema e insuficiência cardíaca, o balanço hídrico deve ser medido e registrado, os líquidos administrados devem ser eficientemente calculados de acordo com a perda e peso corporal. Especialmente nos pacientes em uso de diuréticos, a monitoração de peso, pressão arterial e ser avaliadas cuidadosa e freqüentemente com o objetivo de evitar piora da função renal em decorrência de possível hipovolemia.

Outros cuidados de enfermagem envolvem ensinar o paciente o auto-cuidado, onde se verifica se foi deixado bem claro as restrições quando dieta adequada, e orientar-lo a procurar o médico em caso de apresentar fadiga, náuseas, vômitos e debito urinário decrescente, ou o sinal de qualquer infecção, as informações devem ser dadas verbalmente e por escrito, sendo importante frisar que o tratamento não deve ser interrompido mesmo com sinal de melhora.



BIBLIOGRAFIA

Smeltzer,Suzanne C.,Bare,Brenda G.; Brunner & Suddarth’s:Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, vol3, Ed.Ganabara Koogam, 10º edição,Rio de Janeiro, 2005; c.45,p1393-1395.

SGROI, J. C. L. ; Pahl, M. M. C. . GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA. In: MINISTÉRIO DA SAÚDE. (Org.). MANUAL DE CONDUTAS MÉDICAS. 1 ed. BRASÍLIA: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001, v. 1, p. 265-267.

Retirado do Site da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o artigo foi escrito por kirsztain, Gianna Mastroianni, Glomerulonefrite Difusa Aguda. Revisado em outubro de 2004. http://www.sbn.org.br/publico/visaogeral.htm no dia 19 de setembro de 2009.

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sábado, 26 de junho de 2010

Comunicação entre equipe de enfemagem e pessoa surda


A comunicação em nossa sociedade tem um papel fundamental: auxiliar nas relações interpessoais, pois é uma das forma que permite uma boa convivencia em sociedade, e a enfermagem se utiliza muito deste recurso, muitas vezes, os pacientes na verdade só precisam que alguém lhe ouça com atenção e respeito. No entanto, o paciente surdo não tem essa facilidade e cabe ao profissional de saúde, no caso a equipe de enfermagem, que é quem passa a maior tempo com o paciente é que tem que saber se comunicar com os mesmo. O importante neste momento é prestar muita atenção, pois paciente surdo por ser uma minoria na sociedade tenta se comunicar de várias formas, antes de perder a paciência isso se a equipe estiver lhe dando atenção.




Na enfermagem essa comunicação se torna ainda mais importante, pois dela depende a eficiência do tratamento, e de acordo com a lei 10.436/02, o paciente surdo tem o direito a um tratamento eficiente, assim como nos cuidados com a prevenção de diferentes tipos de doenças, que podem ser evitadas a partir de boas orientações, mudanças de hábitos e de comportamentos, para isso ocorra de forma eficaz é necessário que o enfermeiro tenha conhecimento sobre LIBRAS (língua Brasileira de Sinais), facilitando o entendimento de ambas as partes, entendendo a informação que o paciente deseja transmitir sobre seu estado de saúde e adequando o cuidado de acordo com sua necessidade.

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Respondendo a perguntas

Pergunta: oi ja que disse que posso perguntar qualquer coisa, eu queria saber, é normal eu ficar olhando meus amigos tomar banho? isso significa que vou ser bicha quando crescer? --postada por anonimo dia 21 de julho


Bom, olhar não ranca pedaço não é mesmo? As vezes você só esta curioso, não sei quantos anos você tem, mas ser ou não homossexual não vai ser definido so pelo fato de você ficar olhando seus amigos, e caso ao "crescer" se você optar por esse lado de sua sexualidade, é uma opção sua, não o torna pior nem melhor que ninguem, é um ser humano como qualquer outro com direito a fazer uma escolha, ser feliz e poder mudar de opnião se um dia desejar.

Não posso falar " você vai ser homossexual" ou " você não vai ser homossexual" baseada simplesmente em uma pergunta, alias nem posso dizer sim ou não a sua pergunta, esta é uma escolha que so depende de você, além do mais dependendo da idade que você tem ainda tem muita agua para correr, que tal dar um tempo ao tempo e esperar para ver o que acontece, so um conselho, seus amigos sabe que fica olhando? ninguem gosta de ser espiado.....lembre-se disso, espero ter ajudado, um grande abraço e obrigado por ser o primeiro a deixar um comentario, ate mais.

A autora deste blog diponibilaza de uma e-mail para comunicar-se com os interessados em maiores informações: enfermeira.enila.ariem@hotmail.com

Ola pessoal

Eu ainda não estou de Ferias!!! resultado... ainda não tive tempo de postar nada, mas que tal me deixarem sugestões? ou perguntas sobre saúde, sexualidade, cultura, lazer musica educação.... qualquer coisa, pode deixar de forma anonima, me deixe uma pergunta e eu respondo, assim que possivel. Na verdade não sei o que começar a postar que tal me darem dicas?? se for perguntas procure pelos marcadores ou em pagina Respondendo à pergunta.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ola pessoal, bom o blog é novo e ainda não tem nada daqui alguns dias espero poder deixar-lo muitoooo bom rsrs como o nome deve sugerir pretendo postar muitas coisas de enfermagem, mas aceito sugestões de assuntos.